quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sistema Anchieta-Imigrantes tem 24 horas de congestionamentos (Postado por Erick Oliveira)

O Sistema Anchieta-Imigrantes completou 24 horas de movimento intenso e congestionamento no sentido da Baixada Santista na tarde desta quinta-feira (21). Às 16h30 de quarta-feira (20), a Via Anchieta, por exemplo, já registrava 15 km de filas, do km 40 ao km 55, na região de planalto. De acordo com a sala de controle da concessionária Ecovias, houve congestionamento durante toda a madrugada desta quinta em trechos do sistema.
Às 16h15 desta quinta, a Via Anchieta ainda apresentava lentidão no trecho de planalto, do km 24 ao km 31, e movimento intenso no trecho de serra, pela Pista Sul. Na Rodovia dos Imigrantes, havia lentidão no sentido do litoral nos trechos de planalto – do km 28 ao km 40 - e de serra – do km 40 ao km 53. No total, eram 25 km de filas na Imigrantes.
O motorista que seguia ao Litoral Sul ainda enfrentava congestionamento na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, já na Baixada Santista, do km 276 ao km 292, na região de Praia Grande.

Fernão DiasÀs 16h15, a Fernão Dias também apresentava lentidão em extenso trecho para o motorista que se dirigia a Belo Horizonte. De acordo com a Autopista Régis, o movimento intenso, devido ao excesso de veículos, tinha início no km 80, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e se estendia até Bragança Paulista, quase divisa com Minas Gerais.
Régis Bittencourt
No mesmo horário, a Rodovia Régis Bittencourt  tinha um trecho de lentidão no sentido Curitiba: do km 328 ao km 337, em Juquitiba. No sentido da capital, havia 10 km de filas, do km 369 ao km 359, em Miracatu, segundo a Autopista Régis.
Ayrton SennaÀs 15h30, o tráfego começava a melhorar no Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, que serve de ligação ao Vale do Paraíba e ao Litoral Norte do estado, de acordo com a concessionária Ecopistas. Na Ayrton Senna, o movimento no sentido do interior era apenas intenso, sem pontos de parada, no horário.
Mogi-Bertioga
Já o motorista que se dirigia ao Litoral Norte, às 15h50, encontrava lentidão na Rodovia Mogi-Bertioga, do km 56 ao km 98, de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Piloto morre três dias depois de sofrer acidente em Interlagos (Postado por Erick Oliveira)

O piloto Paulo Kunze, de 67 anos, morreu na manhã desta quarta-feira, três dias depois de ter sofrido um acidente no autódromo de Interlagos, em São Paulo, durante a terceira etapa da categoria Light da regional Stock Paulista. Ele teve traumatismo crânio-encefálico. Foi a segunda morte no circuito em duas semanas.

No dia 4, Gustavo Sondermann, piloto da categoria de acesso da Stock Car, morreu depois de bater na Curva do Café, em Interlagos. Ele se chocou contra o muro, voltou para a pista e sofreu traumatismo craniano grave, hemorragia cerebral difusa e fratura da primeira vértebra cervical. Após o episódio, pilotos da Stock pediram mais segurança na pista.
A Stock Paulista utiliza chassis que eram usados na Stock Car até 2008, os mesmos que hoje estão na Copa Montana. Na categoria Light, por outro lado, o monobloco do Omega, modelo que era fabricado pela Chevrolet no Brasil, datados de 1993 a 1998, vão à pista. Quase toda a carenagem é feita em fibra de vidro. Estes modelos foram usados na categoria nacional antes da mudança para os tubulares.

Motoqueiro morre e mata mais na cidade de São Paulo

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO

Os motociclistas estão morrendo mais em acidentes viários e matando mais pessoas a pé na capital paulista.

Veja as 50 vias mais perigosas de São Paulo
Centro de SP lidera o ranking de atropelados

Leia mais sobre acidentes de trânsito

Enquanto a quantidade total de vítimas do trânsito paulistano caiu pelo terceiro ano seguido, as mortes envolvendo motos são as únicas que subiram em 2010.
O aumento de motoqueiros mortos foi de 11,7%, revertendo a queda do ano anterior. E eles já representam 35% das pessoas que morrem no trânsito de São Paulo.
Trata-se de um novo recorde --em 2005, eram 23%. O resultado se deu num ano de medidas do prefeito Gilberto Kassab (que anunciou a fundação do PSD) com intenção oposta, de reduzir conflitos com esses veículos e melhorar a segurança viária.
Entre elas, a motofaixa do corredor Vergueiro e a proibição de motos na pista expressa da marginal Tietê.

Editoria de Arte/Folhapress
O salto de 428 para 478 motociclistas mortos também foi acompanhado da alta de 123 para 135 atropelamentos com mortes provocados por esses veículos.
Em 2005, havia 64% mais atropelamentos fatais por ônibus que por motos. Cinco anos depois, a situação ficou invertida: 24% mais casos por motos que por ônibus.
Para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), parte da explicação para os resultados do ano passado no trânsito está na elevação da frota de motocicletas.
Mas ela subiu 7,2% num ano --aquém da piora das mortes. E a quantidade de carros também não para de subir --sem que, com isso, morram mais motoristas.
Segundo a CET, na marginal Tietê as mortes de motoqueiros caíram. O engenheiro Luís Antônio Seraphim avalia que a motofaixa da Vergueiro e a restrição na pista expressa são insuficientes para, sozinhas, ajudar a baixar as mortes na cidade. Ele diz que é preciso fiscalização mais rigorosa para as motos, que escapam de radares.
Kassab planeja mais duas motofaixas --apesar de haver resultados controversos.
Quantidade de acidentes que provocaram as mortes em cada ano


PRIORIDADE

O balanço das mortes é compilado pela CET com dados do IML (Instituto Médico Legal). No total, a quantidade de vítimas em 2010 caiu 1,8% --de 1.382 para 1.357, menor patamar já registrado. Sem os motociclistas, a diminuição teria alcançado 7,9%.
Apesar da queda na totalidade de pedestres mortos, a gestão Kassab considera essas vítimas a prioridade das ações necessárias, por serem quase metade das vítimas.
De 1.357 mortos, 630 estavam a pé. "Por ser a parte mais frágil, são nosso principal foco", diz Marcelo Branco, secretário dos Transportes. Entre as intervenções, ele cita a redução de limites de velocidade e a criação de 4.245 faixas de pedestres no segundo semestre de 2010.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Frota de motos cresce mais de 80% em cinco anos

Portal@d24am.com

Segundo o Denatran, em Manaus, o crescimento de motocicletas nas ruas foi superior ao da frota de veículos de quatro rodas (carros, caminhões, ônibus e outros).

Em cerca de 30% dos acidentes envolvendo motos, as lesões causadas em quem viaja nas motocicletas são graves, afirma o Samu. Foto: Audimar Arruda/ Acervo-DA Em cerca de 30% dos acidentes envolvendo motos, as lesões causadas em quem viaja nas motocicletas são graves, afirma o Samu.

Nos últimos cinco anos a frota de motocicletas de Manaus aumentou 81,3%, de acordo com estatísticas do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Nesse período, a quantidade de motocicletas na capital passou de 46.841 em 2006 para 84.923 até fevereiro deste ano, segundo dados do órgão nacional.
Segundo o Denatran, em Manaus, o crescimento de motocicletas nas ruas foi superior ao da frota de veículos de quatro rodas (carros, caminhões, ônibus e outros), que apresentou aumento de 46%, passando de 248.793 veículos em 2006 para 364.055 neste ano.
De acordo com o coordenador-geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ruy Abrahim, o aumento de motocicletas teve como consequência o crescimento de acidentes com pessoas feridas. “Em 70% dos acidentes de trânsito na cidade há o envolvimento de motocicletas e a imprudência, tanto de motoristas de carros quanto dos motociclistas, é o principal motivo dos acidentes”.
O coordenador do Samu ressaltou ainda ser comum o atendimento a motociclistas que não estavam usando capacete no momento da colisão. “Em cerca de 30% dos acidentes envolvendo motos, as lesões causadas em quem viaja nas motocicletas são graves. Devemos levar em conta que a moto, por si só, é um veículo perigoso”, avaliou Abrahim.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito e Fiscais de Transportes de Manaus (Sindtran), Sandro Moacir, a cidade de São Paulo tentou aplicar no ano passado uma lei que proibia as motos de trafegarem entre os veículos. “A idéia era boa porque estabelecia regras para o fluxo de motocicletas, mas ela foi considerada inconstitucional porque um Estado não pode legislar sobre tema de trânsito, o que seria competência apenas do Congresso Nacional”, explicou.
Para ele, uma regra que nem sempre é respeitada pelos motociclistas é a obrigatoriedade das motocicletas de trafegarem com os faróis ligados mesmo durante o dia. “Esta regra deixa as motos mais visíveis para os demais motoristas. Em cruzamentos ou em ultrapassagem os condutores de veículos têm uma melhor visão das motocicletas”, opinou.
A assistente social Keila Jobim, 31, opinou que os condutores de automóveis devem aprender a conviver com as motocicletas no trânsito. “A quantidade de motos não irá reduzir, então, devemos aceitar e nos adaptarmos a conviver pacificamente com os motociclistas. Reconheço que este aumento exige maior atenção dos motoristas de veículos e também que muitos não respeitam a legislação”, ressaltou.

‘Problema é o comportamento do condutor’
Entre 2006 e 2010, o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran/AM) contabilizou 280 mortes no trânsito com envolvimento de motos, resultando em uma média de 56 mortes por ano. Para a diretora-presidente do órgão, Mônica Melo, o problema não é o número de motos nas ruas, mas o comportamento do condutor. “Pode-se ser um motorista de moto ou de carreta, não importa o porte do veículo, quem for imprudente é o que apresenta maior risco, não se pode culpar os veículos pelo comportamento irresponsável de quem o conduz”, disse.

Ela ressaltou que o aumento no número de motocicletas reflete as facilidades de se adquirir o veículo. “Além da possibilidade de financiamento a longo prazo, o bom momento da economia favorece o aquecimento do mercado de vendas de motos. Sem contar o menor custo que este tipo de veículo oferece. A manutenção é mais barata, por exemplo”, explicou Melo. “O próprio transporte público deficiente leva as pessoas a comprarem um meio de locomoção próprio”.

Atualmente, Manaus possui 471 motos para cada 10 mil habitantes, há cinco anos este índice era de 277 a cada 10 mil habitantes, considerando a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a capital de 1.688.524 habitantes em 2006.
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